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Perigos nas estradas ceifam vidas diariamente

Um velho ditado popular comprova sua veracidade. “Se a pessoa soubesse que iria se envolver num acidente, não sairia de casa”. Os acidentes ocorrem quando não esperamos, e, portanto na maioria das vezes são inevitáveis, porém em muitos casos, as tragédias podem ser evitadas com simples medidas cautelares, pois nunca se sabe quando irá ocorrer uma avaria no veículo, ou até mesmo um segundo de desatenção, um segundo que quase sempre resulta em mortes.

Também existem os acidentes decorrentes da má conservação das pistas, as quais, apesar dos altíssimos impostos e pedágios, oferecem inúmeros riscos aos usuários. Na Região de Itapoá, esta questão é notória, basta analisar as péssimas condições da SC-415 que liga Garuva a Itapoá, a qual apresenta inúmeros buracos, ou verdadeiras crateras no meio da pista sem acostamento.

É comum presenciarmos inúmeros veículos em situação de risco após terem seus pneus estourados, e apesar de antigo, o problema nunca foi solucionado, se limitando a realizarem operações tapa-buracos que comprovadamente não funcionam, apesar de onerar os cofres públicos, demonstrando que o governo não se preocupa com a vida de seus contribuintes.

Outra situação de risco é a Estrada Cornelsen que faz a ligação de Guaratuba a Itapoá. A via é deficiente em sinalização, que em dias de neblina dificulta a locomoção aumentando o risco de acidentes. Os buracos também é uma constante apesar das inúmeras operações de tapa-buracos que no geral duram apenas até o próximo período chuvoso. Outro sério problema é o desnível nas pontes e pouca sinalização nas proximidades, o que pode ocasionar acidentes graves tanto na do Rio Saí-Guaçu como no Saí Mirim.

Itapoá está de luto pela perda de duas jovens residentes no Pontal que infelizmente perderam suas vidas nas curvas perigosas localizadas no início da Rodovia SC-416  no último dia 08, acidente esse que resultou em mais uma senhora e uma criança feridas. Ainda ninguém sabe ao certo o que ocasionou o acidente, porém o local é de extrema periculosidade, já que a concessionária que realizou as obras optou por realizar inúmeras curvas no trecho.

Nada supera a dor da perda, e só nos resta orar pelas vítimas e tentar sensibilizar o novo governo estadual e municipal sobre a importância da restauração destas vias para que novos acidentes sejam evitados.

Foto: Divulgação Corpo de Bombeiros Militares

 

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