Milhões de pessoas ocuparam as ruas das principais cidades de todo o País para protestar contra a corrupção instalada no governo de Dilma Rousseff demonstrando apoio para a Operação Lava Jato. Em Itapoá a manifestação pode ser considerada tímida se levado em conta o número de pessoas que protestam diariamente nas redes sociais, e que deixaram de comparecer para registrar sua indignação.
Já no Brasil o protesto conseguiu adesão maciça. No vizinho Estado do Paraná a população saiu às ruas. Somente em Curitiba foram mais de 200 mil manifestantes, com números expressivos em todo o Paraná.
Acabou
Esta é a aposta dos especialistas em política sobre o governo Dilma. Segundo a Revista Época, Dilma já ventilou em ficar na presidência, mas nomear um primeiro-ministro para governar o País. Seria uma saída muito boa para a mesma, só que na atual conjectura, a presidente não terá escolha, pois a cúpula do PMDB que da sustentação a seu governo se convenceu de que o impeachment da presidente Dilma Rousseff é inevitável. Em conversas reservadas entre sábado (12), após a convenção do partido, e hoje, ainda no auge dos protestos deste 13 de março, os chefes da legenda concluíram que Dilma não tem mais condições de se manter no poder. Apesar das diferenças entre as alas do partido, emerge o consenso de que a melhor estratégia para o PMDB consiste em trabalhar pelo impeachment somente nos bastidores, em vez de romper publicamente com Dilma (Revista época).
Supremo
Na mesma matéria a revista declara que as grandes táticas de cada ala do PMDB estão claras e definidas. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, adversário declarado de Dilma, apressará os trabalhos da comissão de impeachment, ajudará a tirar partidos da base aliada e aumentará os ataques públicos contra o governo. Na quarta (16), o Supremo definirá finalmente se haverá mudanças no rito do impeachment. Seja qual for o resultado, a Câmara fará a votação da comissão especial na quinta; a instalação será no dia seguinte. Em 30 dias, a comissão terminará seus trabalhos e, no começo de maio, os 513 deputados votarão em plenário o afastamento de Dilma. Isso é claro, se o Supremo não intervier novamente no processo de impeachment.
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