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As invasões de suas margens, aliado a degradação do manguezal, desmatamento da mata ciliar, plantação de eucalipto e despejo de esgoto doméstico, são algumas das preocupações, estão preocupando as autoridade que buscam preservar este manancial.

Com mais de 42 quilômetros de extensão somente no do Município, O Rio Saí Mirim estando em situação precária devido a poluição e o desmatamento da mata ciliar. Em maio de 2014, o secretário de Turismo, Meio Ambiente e Cultura, Conrado Schneider, juntamente com uma equipe técnica percorreram as margens do manancial e avaliaram os prejuízos, sendo detectadas construções irregulares, degradação do manguezal, desmatamento da mata ciliar, plantação de eucalipto e despejo de esgoto doméstico. Os moradores do local já foram notificados e receberam um prazo de 60 dias para se regularizar, além de orientações para a preservação, fato este que não ocorreu. Na ocasião ficou determinado que seria utilizada uma verba proveniente de recursos próprios da secretaria e do Fundo Municipal de Saneamento Básico de aproximadamente R$ 40 mil em investimentos, que deveria ser aplicada na recomposição da mata ciliar e na regularização do esgoto.

Reunião

O assunto voltou à tona novamente, pois está preocupando as autoridades do município, sendo tema da reunião do Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente), realizada no último dia (14), que congregou, além dos membros e autoridades locais, o procurador da república em Santa Catarina, Flávio Pavlov da Silveira, o tenente da polícia ambiental Felipe Dutra, a representante da OAB de Joinville Simone Brümmer e o tenente da polícia militar do município Ademir Scheneckemberg.

Na ocasião o secretario municipal de Turismo, Meio Ambiente e Cultura Conrado Schneider, relatou que ao tentar notificar as invasões na beira do rio, ele e sua equipe foram ameaçados. Outro ponto importante para o secretário é a pesca ilegal com redes feiticeiras. A secretaria recebeu denuncias de que em noites de maré baixa o rio fica tomado pelas redes.

Diante da atual situação, os tenentes da polícia ambiental e da militar se comprometeram a fazer uma operação conjunta com as autoridades locais para notificar construções irregulares e também prevenir a pesca ilegal.

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