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O Grupo de salvamento Aquático de Itapoá, em reunião no dia 29 de Janeiro decidiu por unanimidade, oferecer denúncia sobre as más condições de  trabalho ao Ministério Público, solicitando melhorias ao Poder Executivo. O Grupo deu ciência ao Poder Judiciário e Legislativo da situação atual do serviço de salvamento aquático de Itapoá, e ressaltou que nestas situações atuais não trabalhará mais.

Situação Atual: Locais sem postos de trabalho, o que além de dificultar a visão é desumano, pois a jornada de trabalho compreende  12 horas, sem banheiro, sem água e exposto as intempéries do tempo, que causa um desgaste muito grande ao Guarda-Vidas .

Condições solicitadas; Postos onde não há, reforma e instalação de banheiros e ligação de água nos que existentes.

Nota do Grupo a imprensa: 

Com o objetivo de voltar os olhos dos poderes públicos municipais o grupo fez um estudo, sobre o salvamento aquático de Itapoá, chegando aos seguintes resultados:

Dos 20 locais de salvamento Aquático;

04 locais não possuem postos:

Posto 1, Rua 20, Barra do Sai.

Posto 14, Rua 1320, Itapoá, (Posto não permitido uso pelo dono do terreno)

Posto 19, Rua Rua 2120, Bamerindus,

Posto 20, Rua 2650, Brandalize.

10 Postos sem ligação de água e/ou Banheiro.

Posto 4, rua 370.

Posto 5, rua 440.

Posto 6, rua 530.

Posto 8, rua 620.

Posto 9, rua 650.

Posto 12, rua 960.

Posto 15, rua 1580.

Posto 16, rua 1670.

Posto 17, rua 1720.

Posto 18, rua 2010.

A Associação chegou a um resultado alarmante e assustador. Dos 16 postos existente apenas 02 foram construídos pelo poder Executivo, sendo os outros 14 construídos pela iniciativa privada, comunidade e nove , construídos por uma verba estadual viabilizada pela vereadora Marcia e pelo deputado Nilson Gonçalves.

Não queremos causar polemicas, porém não aguentamos mais, não pensamos, e não queremos  uma praia prejudicada sem o serviço de Salvamento Aquático, desejamos uma praia com condições básicas de trabalho, estamos sendo compelidos a causar furos em nosso serviço pois precisamos muitas vezes nos ausentar da praia para procuramos um lugar para nossas necessidades fisiológicas,  pois estamos ficando doentes pelas exposições as intempéries naturais.  

Para finalizar, o grupo salienta que apesar das condições extremas realizou milhares de prevenções, centenas de salvamentos, e milhares de atendimentos diferenciados tais como procedimentos de atendimento pré-hospitalar, choque com água-viva, criança desaparecida, informações etc...

Sabemos que este é nosso trabalho, ressaltamos que não fizemos nada a mais que nosso dever, porém precisamos de condições básicas que um SER HUMANO precisa para trabalhar.

Demos tempo suficiente  para tais revindicações serem atendidas,  9 meses, os setores competentes terão até  Novembro de 2014 para adequar  os postos, e construir postos onde não há, e providenciar as reformas nos que existem, também ressaltamos que banheiros podem ser construídos em postos de Guarda-Vidas, quando há um interesse público, afirmamos que a legislação permite, não queremos luxo apenas dignidade.

Da Redação

A redação do Urubuzão Itapoá (que é um site de cunho comunitário), às vezes é ‘acusada’ por alguns defensores do Poder Público de fazer oposição. O site é independente e somente repassa as informações para que a população tenha conhecimento do que está ocorrendo no município, mas não criamos a notícia, seja ela positiva ou negativa, porém, não temos o ‘rabo preso’ com nenhum setor público, e divulgamos os fatos como acontecem, sem demagogia e sem maquiar a notícia.

Neste caso não podemos nos omitir, e como membros desta comunidade, temos de encampar esta luta junto com esta categoria, pois a situação é séria demais, e envolve trabalhadores que ganham mal, estão sofrendo por falta de infraestrutura e assim mesmo arriscam suas vidas diariamente para salvar milhares de outras.

Apesar de ser uma cidade turística que depende de seus Balneários, as administrações (atual e anteriores) de Itapoá, nunca se mostraram de fato preocupados com a situação dos Guarda – Vidas, prova disto é a carta dirigida pela classe à população na tentativa de sensibilizar o Poder Público Municipal sobre a importância de se preservar este trabalho.

 

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