O MCCC (Movimento Cívil e Comunitário de Conscientização: contra o uso de drogas), especialmente o crack, está desenvolvendo o projeto: Crack, Tô Fora !. Por uma Itapoá livre do crack. Este projeto é promovido pela Associação Acapulco Beach Club, entidade sem fins lucrativos fundada em 15/03/2010, cujo objetivo principal é desenvolver atividades esportivas e recreativas para as crianças e adolescentes carentes das comunidades São José e Samambaial, com o projeto Escolinha de Beach Soccer “Começar do Zero” educando com o esporte.
“Acreditamos que a ociosidade e falta de atividades para as crianças e adolescentes, é uma porta aberta, um convite para que elas entrem no mundo das drogas; primeiro as licitas (álcool e tabaco) e depois com o tempo adentrando no poço das drogas ilícitas como por exemplo a maconha , e agora infelizmente o crack, que é uma verdadeira epidemia, porque vicia já na 1º vez, levando o jovem para o mundo do crime, da prostituição, e da dependência química”, diz Giba Pereira.
Segundo ele, o que o movimento quer, é promover o debate, chamar atenção das autoridades publicas municipais, das entidades de classes, das comunidades e da sociedade itapoaense em geral sobre este gravíssimo problema social da dependência.
Combate
A grande maioria das pessoas pensa que o problema das drogas é um problema do governo e da policia, que pode fazer nada para ajudar, e que não tem nada com isto. Mas acontece que os governos: federal, estadual e municipal, por mais que queiram, sozinhos não vencerão esta guerra. Para isto é necessário o engajamento da sociedade e comunidades locais onde o crack está confortavelmenteinstalado.
“Estamos trabalhando na prevenção primária, qual seja, levar a informação especialmente nas escolas da Rede Pública , onde usaremos todo tipo de material de divulgação cartazes, panfletos, jornais informativos, cartilhas, camisetas, enfim, todo tipo de meios lícitos disponíveis para divulgar os malefícios do vicio das drogas em especial do crack. Para isto, manteremos nosso jornal informativo, página na internet e nas nossas camisetas que sevem para divulgar nosso movimento e buscar a adesão dos jovens neste projeto”, conclui Giba.
O uso ilícito de drogas nos últimos anos tem aumentado num ritmo alarmante, ultrapassando todas as fronteiras sociais, econômicas, políticas e regionais. Esse aumento pode ser atribuído a vários fatores, entre os que figuram a falta de informação fidedigna sobre os perigos a longo e curto prazo do consumo de drogas; ao caráter limitado das atividades preventivas - quase que inexistentes em nosso país, e totalmente inexistentes neste município -, e a falta de consciência sobre a magnitude dos problemas do uso indevido de drogas.