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Quanto menor o salário, maior a solidariedade. É o que apontou uma pesquisa feita sobre a generosidade dos brasileiros. Uma instituição britânica representada no Brasil pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS) entrevistou mais de mil e 300 pessoas entre julho e agosto de 2017. A conclusão é que o brasileiro doa em média 250 reais por ano, mas o que chama atenção é que as pessoas pobres doam três vezes mais que as pessoas ricas, quem explica é Paula Fabiani diretora do IDIS. 

“Ao contrário de outros países, no Brasil as doações são feitas principalmente em dinheiro, realizada por pessoas de menor poder aquisitivo”. 

A pesquisa apontou também que 49% das doações estão ligadas a instituições religiosas, tendo como fator principal  o fato das pessoas se sentirem bem, seguido por preocupação com o outro e responsabilidade com problemas sociais.

Outros países

A Revista Planeta em sua edição 457, escreveu sobre o assunto num texto de Eduardo Araia, onde afirma que os problemas econômicos enfrentados nos últimos anos pelos Estados Unidos estão levando sua população a confirmar, dolorosamente, algo que os brasileiros intuem há muito tempo: na hora de ajudar espontaneamente os mais despossuídos, quem geralmente se apresenta são os pobres, e não os ricos. Essa conclusão – já indicada nos resultados de uma pesquisa nacional que mostrava que norte-americanos de baixa renda doam uma porcentagem maior de seus rendimentos à caridade do que as pessoas das classes mais altas – recebeu o endosso de pesquisas divulgadas recentemente. Realizadas por cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, elas evidenciaram que os indivíduos de nível socioeconômico inferior são, de fato, mais altruístas do que aqueles que possuem uma condição mais elevada.

 

 

Texto: http://www.brmaisnews.com.br/ Revista Planeta

Foto ilistrativa: Revista Planeta

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