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O Porto Itapoá recebeu o prêmio “Ser Humano”, concedido pela ABRH SC (Associação Brasileira de Recursos Humanos de Santa Catarina), pela realização do Projeto Mulheres Portuárias. O prêmio, entregue anualmente às empresas que se destacam com as melhores práticas em RH, foi recebido pelo departamento de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas do terminal na última sexta-feira, dia 22 de novembro, em Itajaí (SC).

Inédito no Brasil, o programa foi lançado em agosto de 2012 com o intuito de inserir a mão de obra feminina no segmento portuário, predominantemente masculino, promovendo maior igualdade de oportunidades por meio da qualificação profissional. Desta forma, o Projeto Mulheres Portuárias selecionou 50 mulheres moradoras de Itapoá e região, entre mais de 300 candidatas, e ofereceu treinamentos nas áreas de documentação e gate e operação de equipamentos.  

O projeto teve 100% de aproveitamento, ou seja, todas as participantes que iniciaram os treinamentos fizeram as aulas até a conclusão. No Porto Itapoá, 26 mulheres foram contratadas até o momento, sendo 16 operadoras de Veículo Portuário e 10 assistentes de Gate. Além do terminal, outras duas empresas retroportuárias já contrataram mulheres do projeto: a Brasmar – An APM Terminal e ATM – Aliança Transporte Multimodal Ltda. Os demais currículos foram encaminhados para outras empresas que estão se instalando nas proximidades do terminal. 

Atualmente, o Porto Itapoá conta com 17% de mulheres no quadro de 580 profissionais. Com esta iniciativa, o Porto Itapoá tem uma meta: atingir 20% de mulheres no quadro de colaboradores do Porto Itapoá, nos próximos dois anos. 

Segundo a gerente de Gestão & Desenvolvimento de Pessoas do Porto Itapoá, Glaucia Braga Mercher Coutinho, ter mulheres atuando em um segmento notadamente masculino, como o portuário, é capaz de produzir diversas transformações. “Além de promover a sua realização profissional, afirmar sua independência e autoestima, as mulheres mostram que podem participar de forma ativa no mercado de trabalho, possibilitando inclusive novos arranjos familiares ou mesmo transformações do papel da mulher como provedora da família”, afirma.  

Pesquisa realizada com as mulheres contratadas confirma o atingimento do objetivo do projeto quanto à igualdade de gênero, o sentimento de valorização profissional e a isonomia de remuneração. “Estou muito satisfeita com a minha função e realizada profissionalmente”, conta Rita de Cássia Souza. A mesma opinião é compartilhada por Suzane Ferreira: “Minha vida mudou muito, para melhor. Sinto-me útil, tanto por fazer algo que me identifico, como por ser valorizada e ter o meu próprio dinheiro para ajudar na renda familiar. Hoje penso em estudar e me capacitar para que eu possa crescer na empresa e contribuir para o crescimento do Porto”. 

Texto e fotos: Sara Menezes Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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