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Vereador Jefinho renuncia ao cargo de Lider do governo em represália ao projeto, vereador Daniel buscou no jurídico maneiras para adiar o parecer favorável.

 

Uma situação no mínimo constrangedora. A Mesa diretora da Câmara Municipal de Itapoá chefiada pelo vereador Osni Ocker apresentou nesta segunda-feira um projeto aumentando os salários do vice-prefeito e do prefeito Sérgio Aguiar o qual passaria a receber uma quantia superior a R$ 18 mil mensais, um aumento de aproximadamente 80% do salário atual.  

O aumento foi proposto no ‘afogadilho’, e se não houvesse a intervenção do vereador Daniel Silvano Weber e do vereador Jeferson Garcia o mesmo já tinha recebido parecer favorável da comissão e enviado para votação na próxima segunda-feira, onde certamente seria aprovado. 

 

Rapidez espantosa

Ninguém entendeu como um projeto pode ser analisado tão rapidamente pela comissão de Finanças e orçamento, composta pelo presidente vereador Carlito pela vice, vereadora Márcia e pelo membro vereador Ernesto , os quais no mesmo dia que receberam o projeto se reuniram para dar o parecer favorável, sendo que em casos semelhantes,  o projeto levaria no mínimo, uma semana para ser analisado, para só depois, ser apresentado para as demais comissões nas reuniões das terças-feiras. Como o projeto foi aprovado rapidamente, o mesmo foi enviado no dia seguinte para o parecer das outras comissões, sendo questionado pelo vereador Daniel o qual em companhia do vereador Jeferson se mostraram de antemão contrários ao aumento, alegando que os funcionários públicos receberam pouco mais de 06% o que não justificava o valor irreal especificado no conteúdo do projeto.

 

Areia na farofa

O vereador Daniel questionou a publicidade, pedindo que o projeto fosse enviado para a União dos Vereadores do Estado de Santa Catarina (UVESC), para parecer jurídico. Com isto, o vereador conseguiu que o projeto não fosse para votação já na próxima semana. O vereador Jeferson também se posicionou contra, pedindo inclusive, renúncia do cargo de líder do Governo na Câmara.

Agora, com o manifesto contrário dos dois vereadores, o caso veio a público, devendo receber a opinião pública, estragando os planos daqueles que queriam votar o projeto na ‘surdina’ sem que houvesse nenhuma divulgação sobre o assunto.

Após ser analisado pelo Jurídico da UVESC, o projeto deverá retornar para as comissões para daí sim ser apreciado pelos membros das demais comissões.

 

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