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O crime brutal que estarreceu os moradores de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, está elucidado. Quando a Banda B informou em primeira mão, na manhã de ontem, o desaparecimento da menina Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, a expectativa era de encontrá-la viva.

Durante a noite a notícia da prisão dos suspeitos e do abuso sexual seguido de morte jogou por terra as esperanças da comunidade e de parentes.

Em entrevista coletiva durante a manhã desta sexta-feira (28) os policiais civis da Delegacia do Alto Maracanã deram detalhes sobre como a polícia chegou aos suspeitos e de que forma eles agiram. Foram presos: Adriano Batista, 23 anos, Sérgio Amorin da Silva Filho, 22 anos, Paulo Henrique Camargo Cunha, 25 anos, e Ezequiel Batista, 22 anos. Adriano é o único que nega o crime.

O início

Na última sexta-feira (21), Sérgio Amorin, um dos presos, viu a menina Tayná pela primeira vez, passando em frente ao parque de diversões que trabalhava. Desde então, ele entrou em contato com os outros suspeitos e passou a premeditar o crime. Na terça-feira, ao ver a menina passando pelo local, Amorin a abordou e levou para um matagal, onde com os outros praticou o estupro.

A informação dos investigadores, com base no depoimento dos suspeitos, é de que na terça Tayná foi abusada e possivelmente permaneceu amarrada, ainda viva. No dia seguinte, na quarta, os suspeitos foram pela manhã ao local e cometeram o abuso.

Materialidade 

A prova principal para manter os suspeitos presos e tornar o caso completamente elucidado é o corpo de Tayná, que foi encontrado na tarde desta sexta sexta-feira (28). Ele estava vestido e a menina demonstrava sinais de morte por estrangulamento. A informação foi dada à Banda B pela perita Jussara Joekel, do Instituto de Criminalística, que atendeu o local de morte.

“Ela estava submersa dentro de um poço com a tampa fechada. Não seria fácil encontrar este corpo. Ao que parece a morte foi por estrangulamento e o abuso só será comprovado depois de serem feitos exames no Instituto Médico Legal. O que podemos precisar é que a menina estava vestida quando foi enterrada”, contou a perita. Vizinhos de Tayná colocam fogo no parque e ameaçam linchar os suspeitos.

A bolsa de Tayná estava próxima do corpo e dentro só havia uma carteira vazia, sem celular, documento e dinheiro. Neste caso pode até se configurar um latrocínio, que é o roubo seguido de morte”, destacou a perita, lembrando que ser configurado o latrocínio a pena poderá será ainda maior.

Foto: Reprodução faceboock

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