Pais e alunos da Escola Clayton Almir Hermes estão temendo pela segurança dos alunos devido a falta de muros na Escola. O caso já foi amplamente debatido, sem que nada fosse realizado efetivamente para solucionar o problema, e como sempre, as autoridades responsáveis alegam a falta de dinheiro ou de licitação para não realizarem as obras.
“Não podemos fazer nada sem licitação, não tem verba para isto, Não podemos fazer nada. Estou cansada destas desculpas para esconder a inoperância do poder público. Não estou aqui buscando sensacionalismo, mas não posso mais tapar meus olhos para os problemas. Se não anunciarem a construção deste muro até o final de semana, vamos formar uma comissão de pais para procurar junto ao ministério Público uma solução para o caso”, declara Maria Edineusa Silva fagundes, presidente da APP da Escola.
Mêdo
Segundo ela é inadmissível que os professores tenham que verificar os banheiros toda vez que um aluno vai utilizá-lo para ver se não tem nenhum bandido escondido dentro,ou algum animal peçonhento, pois a escola é rodeada de mato sem nenhuma segurança. Outro fato idêntico está ocorrendo na nova creche, sendo que a mesma aguarda a ligação de energia elétrica para a inauguração, porém sem o muro, sendo que a comunidade já alertou à prefeitura que não irá permitir a inauguração sem que a obra esteja concluída.
“Desta vez não vão nos enganar. Vamos reunir todos os pais e amigos para não permitir que venham inaugurar para tirar fotos, e depois esquecer que existimos. Se quiserem inaugurar, que terminem a obra. Isto só acontece aqui no São José, pois sempre fomos excluídos pelo Poder Público. Me digam outra escola que não é murada? Tem de haver um motivo para isto. Se as administrações sempre foram ligadas a ramos imobiliários, e o São José não estava no ‘pacote’, a população não pode ser penalizada por isto”, diz indignada a presidente.
Edineusa espera que a comunidade entenda o drama vivido em nosso Bairro em especial pela total falta de segurança da Escola Clayton Almir Hermes. A presidente afirma que só resta a Justiça para recorrer, pois todos os outros meios já foram buscados sem nenhuma solução.
Da Redação
O Bairro São José estava totalmente excluído pelo Poder Público, que sempre utilizou um embargo judicial para ‘esquecer’ que no bairro moravam famílias que necessitavam do mínimo de atendimento da prefeitura, a exemplo da conservação das vias. Graças ao árduo trabalho desenvolvido pela Promotoria Pública e pela Associação de Moradores, a comunidade começou novamente a ver uma pequena luz no fim do túnel, mesmo que fraca. Basta analisar as ações para se inteirar dos fatos.
Mesmo com um acordo firmado através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), quase nada vem sendo cumprido de efetivo por parte dos responsáveis pelos serviços. Uma das grandes reivindicações da comunidade sempre foi a colocação de rede de energia, sendo que um loteador liberou uma grande quantia para que isto fosse realizado, sendo que até hoje a Celesc simplesmente ignorou o TAC, e nada fez para solucionar o problema. Já No tocante a água, as coisas estão fluindo, bem como a regularização dos lotes, que após um trabalho decisivo da associação e Ministério Público começaram a ser solucionados.
Nem aí
Outro ponto inaceitável é a retirada- pela gestão passada-, do ônibus escolar que descia até a Rua Surucúa para levar os alunos que estudam no Nereu Ramos, os quais, chova ou faça sol, tem de andar a pé um longo trecho, sendo que para muitos nem compensa pegar a lotação na Celso Ramos, e prosseguem o caminho até o Colégio.
A redação do Urubuzão irá apresentar um grande abaixo-assinado na Câmara Municipal, solicitando o retorno da linha, na tentativa de sensibilizar os vereadores da importância deste benefício.