Em alguns Municípios, o botijão de 13 quilos (cozinha), já ultrapassa os R$ 100, sendo que os aumentos serão mensais.
Todos os dias o governo federal desfere uma ‘facada’ no trabalhador. Depois de anunciar uma baixa no índice de reajuste do salário mínimo, a Petrobras anunciou sua nova política referente ao gás de cozinha, ou seja, aumentos mensais ao invés de anuais.
A nova política de preços da Petrobrás para o gás de cozinha está surtindo efeito. Em várias regiões do país a alta de quase oito por cento já está deixando o botijão bem mais caro. O gás mais caro do país é vendido no município de Rondonópolis, em Mato Grosso. Em abril, antes da medida da Petrobrás, o botijão por lá custava 93 reais, hoje custa 105 reais. Nas capitais de Rio de Janeiro e São Paulo, o gás já está custando em média 75 reais. Já em Brasília o botijão pulou de 72 para 80 reais no período de três meses. Os dados são do Sistema de Levantamento de Preços da Agência Nacional do Petróleo.
O reajuste do gás de cozinha antes era anual, com a nova política o preço passou a ser ajustado mensalmente. De acordo com Alexandre Borjaine presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP, além do ajuste da Petrobrás outras questões podem aumentar o valor do produto.
De acordo com a Petrobrás, a política de preço do gás de cozinha foi implantada porque era o único combustível no país que não tinha uma regulamentação definida. Ainda segundo a Petrobrás o preço do gás hoje é dividido 45 por cento para a petroleira e impostos e 55 para os revendedores.
Devido a proximidade com as refinarias, o Sul do País apresenta um preço mais em conta, o qual também deverá sofrer o reajuste de aproximadamente 8%, devendo o consumidor ficar atento para que este índice seja respeitado.
Fonte: Mais News Foto ilustrativa: Midiamax