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Calma que o Santo é de barro.
Como digo em quase todas minhas colunas, este artigo representa o pensamento do autor, e portanto é escrito de uma maneira simples, utilizando uma linguagem ‘quase nada coloquial’, mas sempre com propriedade e conhecimento de causa. Quando postei o mascote Urubuzão cheio de esparadrapo com a mensagem “Ainda que ferido, mas nunca vencido” muitos me perguntaram o porquê?

Bem é que às vezes somos mal interpretados, e alguns que detém o poder acham que o fato é pessoal, quando não tem nada a ver, e detonam seus canhões em cima desta pobre ‘ave’, sendo que simplesmente reivindicamos um benefício que é da esfera federal, sem nada a ver com a municipal. Mas vamos lá! Hoje vou bater numa tecla que muitos se esqueceram, mas que como em todos os casos de progresso está presente. Os moradores mais antigos do Município se lembram como era Itapoá até pouco tempo atrás. Não tinha asfalto na cidade, a arrecadação era pequena, e as chances de crescimento reduzidas. Lembro que quando foi anunciado a instalação do Porto Itapoá, alguns, se colocaram contra, alegando que isso iria atrapalhar o turismo local. Passado pouco menos de três anos, Itapoá deu um salto gigantesco de crescimento ordenado, o Porto não afetou em nada o setor turístico (afetado sim, pela falta de investimentos), ao contrário, gerou renda ao Município e emprego para a população, pavimentou estradas, investiu no social e divulga o nome da Cidade para o mundo.
Quem não se lembra da falta de luz todos os anos? Se caía um raio em Guaratuba tínhamos de apelar para a vela, e lá veio o Porto garantir mais de 130 KW pra Itapoá, que nem se lembra mais dos tempos de escuridão.
É justo que temos de reconhecer o grande auxílio que esta empresa nos trouxe, e dar a mão a palmatória, pois não prejudicou em nada nosso Município, ao contrário, só nos trouxe benefícios.
Confesso que a notícia da instalação de um porto de grãos em Itapoá me assusta, pois desconheço o sistema a ser adotado, pois não podemos usar de parâmetro o Porto Itapoá que investe milhões na preservação do meio ambiente, para a sujeira criada por um porto de grãos. Me penitencio se o embarque destes grãos forem em containers, sem chance de ‘emporcalhar’ nossa Cidade, mas começo a gritar desde já se for a granel. Espero que os senhores vereadores reflitam com cuidado sobre o assunto. Se for bom...Que venha. Caso contrário tenho certeza que a população irá se manifestar. Só estou levantando o assunto para que muitos fiquem atentos na diferença entre porto de containers e de grãos, para verificar a viabilidade da instalação, pois pelo que entendi na aprovação do Plano Diretor do Município, as portas já estão abertas.
Por ser verdade o que digo, assino o que escrevo.

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