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Há anos as comunidades de Itapoá e Garuva vem “suplicando” as autoridades estaduais para que realizem o recape da Rodovia SC-415 e a manutenção da recém-construída SC-416.

Apesar de pouco tempo de uso, a Rodovia apresenta enormes ‘crateras’, que resultam em prejuízos materiais de grande monta, e risco de um acidente fatal, pois ao estourar os pneus, o veículo é arremessado para o lado, podendo se transformar numa tragédia anunciada.

No último domingo (28), o construtor Luis Garcia retornava para Itapoá com sua família em companhia de um amigo quando foram surpreendidos por um buraco de aproximadamente 20 cm de altura, o qual de imediato estourou o pneu dianteiro de seu automóvel, e por pouco não o arremessou na pista contrária, que no momento (noite), apresentava tráfego intenso de veículos e muita chuva.

A tragédia só na ocorreu devido o condutor estar em baixa velocidade, mas seu pneu novo e sua roda foram inutilizadas. Parado ao lado da pista sem acostamento, o perigo foi maior, pois para realizar a troca, o condutor teve de arriscar sua vida, não tendo espaço, ficando em cima da pista, correndo quando vinha um caminhão no mesmo sentido. Enquanto realizava a troca, mais dois veículos tiveram os pneus estourados no mesmo local.

Após trocar o pneu com muita dificuldade Luiz prosseguiu viajem, sendo que próximo a comunidade do Saí Mirim, o mesmo foi vítima de outra ‘cratera’ encoberta pela água, vindo a inutilizar outros dois pneus recém comprados, ou seja, um prejuízo considerável que o mesmo terá de arcar incluindo o gasto de mecânico devido haver estragado a suspensão.

Paralisação

Em 2015 foram realizadas diversas manifestações popular, bem como, reivindicações oriundas dos Poderes Legislativo e Executivo de ambos os Municípios e diversas solicitações de grandes empresas da Região na tentativa de sensibilizar o governo do Estado sobre a urgência da obra, mas de nada adiantou. No final do ano o deputado Cobalchini bem que tentou, mas em vez de realizarem um serviço definitivo, o governo mais uma vez gastou uma grande quantia de dinheiro público para realizar uma operação tapa buracos, a qual se desfez com a primeira chuva, que por sinal é comum na região nesta época do ano.

Fica a pergunta: Quem arcará com a despesa? Quanto vale uma ou mais vidas? Com a palavra o governo do Estado.

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