Mais da metade das moradias de Itapoá não tem este tipo de equipamento, que poderia garantir a água no caso de inconstâncias do fornecimento
A cada vez que o abastecimento de água é interrompido ou que aumenta o consumo de água devido ao alto numero de veranistas, principalmente em épocas de alta temporada, os moradores que não possuem reservação em suas casas são os que mais sofrem. Um levantamento feito pela Itapoá Saneamento mostra que mais da metade das casas uma não tem caixa d’água ou cisternas.
Este tipo de equipamento está presente em moradias mais recentes e que passaram por vistoria da prefeitura para liberação do Habite-se. Em áreas extremamente carentes, em que as construções são precárias, a caixa d’água ou cisternas se tornam um luxo. Regiões onde, diante de tantas prioridades de consumo, a instalação dos equipamentos não se torna prioridade.
O Coordenador Técnico Operacional, Rafael da Costa Santos da Itapoá Saneamento explica que a ausência de reservação de água em mais da metade das casas, não tem qualquer impacto sobre a operação do sistema. Contudo, a empresa recomenda que as famílias tenham a caixa d´água ou cisterna para garantir mais conforto.
Qual caixa d’água é ideal?
Baseado na referência mínima do consumo residencial de água no Brasil, por pessoa, que é de 150 litros por dia, para calcular qual a caixa d’água ideal basta multiplicar esse valor (150 litros/dia) pelo número de pessoas na residência. O resultado final determinará o volume ideal do reservatório.
Por exemplo, em uma casa com quatro pessoas é preciso que seja instalada uma caixa d’água com capacidade mínima de 600 litros. Mas é importante salientar, que por se tratar de uma conta estimada, o morador deve sempre elevar o resultado para mais e colocar um reservatório maior.