Joinville e cidades da região criaram nesta sexta-feira (24) um Plano de Atendimento de Emergências. A estrutura é formada por representantes de entidades como a Defesa Civil Estadual e Municipal, Guarda Municipal, Polícia Civil, Militar e Rodoviária, Corpo de Bombeiros, Serviço Médio de Urgência (Samu), Infraero, Hospital São José e 23ª Gerência Regional de Saúde, Departamento de Trânsito (Detran), Autopista Litoral Sul, Grupo de Radiopatrulhamento Áereo (Graer), Vigilância Epidemiológica, Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma) e Secretaria do Meio Ambiente.
A proposta, nascida da experiência vivenciada com o desastre com ônibus na Estrada Dona Francisca dia 14 de março, onde morreram 51 pessoas, é dar respostas rápidas, integradas e organizadas com agilidade e eficácia, nos mais variados tipos de desastres, desde acidentes de trânsito a deslizamentos ou inundações.
“Na essência, nossa meta é criar condições de agir de forma integrada nesse campo de gestão de acidentes, sempre com a meta de reduzir danos e salvar vidas”, explica o gerente da Unidade de Proteção Civil de Joinville, Márnio Luiz Pereira.
O Plano nasce de uma proposta da Defesa Civil Estadual e Municipal de Joinville para garantir respostas rápidas e reduzir danos e perdas de vidas. Aprovada a proposta na primeira reunião, o grupo passa a desenvolver, a partir da próxima semana, modelos de ação.
“O objetivo é preparar os órgãos para enfrentamento de grandes catástrofes, com respostas rápidas, sob pressão”, ressalta o coordenador regional da Defesa Civil, Antônio Edival Pereira.
No dia 29 de maio será realizada na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Joinville (SDR), a apresentação do Plano de Chamada com a consolidação das informações de cada entidade que integra o grupo e analisados os sistemas de comunicação e a assimilação de procedimentos a serem adotados em diferentes ocorrências.
Na mesma reunião será simulada uma ação de atendimento a desastre onde, com base em mapas de Joinville e região sobre a mesa, cada grupo se movimentará nas ações de socorro.
A proposta é avaliar o nível de integração e velocidade dos procedimentos.
Reprodução: SECOM