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Onze pescadores da Região do Pontal invadiram uma embarcação de propriedade de Dalmo Alvise que estava atracada à aproximadamente 10 metros da praia. Os ocupantes alegaram que barco estava atrapalhando a atividade da pesca, afirmando que estavam impossibilitados de utilizar suas redes no local.

Possivelmente orientados por terceiros que se comunicavam constantemente via celular, os pescadores liderados por Adenilson Silveira Nunes 36 anos, disseram que não sairiam da embarcação mesmo com a ação da Polícia Militar e da Marinha do Brasil. Após muita negociação, os invasores concordaram de sair, prometendo invadirem novamente na sexta-feira caso o proprietário insista em prosseguir com os trabalhos na Baía.

Durante a invasão, os pescadores se mostraram agressivos, agindo de forma resistente e ameaçadora para evitar que a polícia os retirassem da embarcação mas, a operação comandada pelo tenente Schenekemberg agiu de forma pacífica, conseguindo contornar a situação sem a necessidade de uso da força.

O barco pertence a uma empresa privada que está realizando um trabalho terceirizado de sondagem na Baía, o qual é realizado com frequência para verificar as condições de navegação, e segundo informações coletadas no local, caso persista a situação, o empresário poderá representar contra os invasores pelo crime de ‘lucros cessantes’, pois este é seu trabalho, estando o mesmo em conformidade com a lei, e se o mesmo não conseguir terminar o estudo, com certeza não receberá do contratante, neste caso o Porto Itapoá, o valor devido, tendo sérios prejuízos.

A polícia ouviu o presidente da associação de pescadores e o responsável pela embarcação, lavrando um Boletim de Ocorrência por invasão de domicilio do local de trabalho do proprietário da embarcação.

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