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Policiais Civis de Santa Catarina já estão se mobilizando para uma possível greve, caso o governo do Estado continue a ignorar as reivindicações da classe. Na última Assembleia Geral do Sinpol-SC, foram ouvidas as argumentações da Comissão de Mobilização, anunciando o início das mobilizações em busca da justiça salarial e melhoria das condições de trabalho dos Policiais Civis,orientando seus filiados para também apoiarem o pleito dos delegados de polícia civil de Santa Catarina, com respeito a legislação vigente.

Protesto

Após a deliberação negativa sobre a proposta do governo, os policiais passaram a analisar ações de protesto, sendo aprovado o indicativo de greve. No encontro, também foi aprovado a realização de ações paralelas, entre elas, o uso permanente da "camisa do descaso", afixação de faixas de protesto em unidades policiais civis, uso de outdoors para divulgação do descaso, operações padrão, "cumpra-se a lei" e CQC, paralisações dos serviços de unidades especializadas, DETRAN, CIRETRAN's e CITRAN's, panfletagens, atos públicos defronte SDR's, ALESC, Centro administrativo e denúncias acerca do caos nas unidades policiais, em especial acerca da permanência de presos temporários e realização de plantões solitários.

A fotografia em anexo a matéria, mostra a mobilização ocorrida em Joinville na abertura do festival de dança onde era esperada  a chegada do Governador, sendo divulgado na ocasião o Banner oficial da PCSC para um futuro e inevitável inicio de greve geral.

Perdas salariais

O presidente do SINPOL-SC, agente Anderson Vieira Amorim, enfatizou: “Queremos ser atendidos na nossa forma de carreira. Temos a previsão legal na Lei 453/2009, referente a nível superior e técnico jurídico. Se o governo nos tratar dessa maneira, já estaremos num bom caminho”. A declaração se refere aos números referentes às perdas salariais nos últimos 10 anos, com base em alguns índices de correção (IPCA, IGPM, poupança e salário mínimo), e tabelas construídas com base nos citados índices e considerando COMPACTAÇÃO DE CLASSES EM QUATRO, e possíveis níveis de referências em cada classe, objetivando a adoção de um dos índices como referência para valores do piso e teto salarial e a análise sobre a mobilidade na carreira.

Os policiais entendem que o governo está apresentando propostas ilusórias e desrespeitosas, desta forma segue o movimento com as mobilizações determinadas nas Assembleias do dia 10 de julho, rumo a deflagração de GREVE. Segundo o agente de Polícia Civil e Diretor de Assuntos Profissionais e de Divulgação do sindicato, Arilson Carlos Nazario “a cada proposta indecente apresentada pelo governo cresce a UNIÃO e DETERMINAÇÃO dos policiais civis catarinenses na busca pela dignidade plena”.

Preparativos para greve

O SINPOL-SC passa a organizar o movimento paredista mediante organização de cartilhas de orientação aos policiais e à população, bem como constituição de assessoria jurídica específica. Nos próximos quinze dias que correm a partir do indicativo de greve, o SINPOL-SC aguarda nova proposta do governo, após será deflagrada efetivamente a greve. 

Texto: Arilson Carlos Nazario com adaptações do Urubuzão Itapoá: Fotos: divulgação.

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