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TELEXFREE. Os dois lados da moeda.

Muitos brasileiros realizaram empréstimos, venderam propriedades para aplicar no negócio de revenda VoIP da Empresa Telexfree. Depois de muitas especulações, o Ministério da Fazenda afirmou que a empresa responsável pelo negócio a Ympactus Comercial LTDA., não tem parcerias com operadoras de telefonia móvel  ou fixa, o que seria necessário para garantir a oferta dos serviços de VoIP, nem autorização para praticar atividades de comércio.

Apresentado como um sistema de telefonia VoIP vendido por meio de marketing multinível – em que cada vendedor ganha por atrair mais vendedores para o negócio –  o Telexfree está sendo investigada Ministérios da Justiça e da Fazenda e pelos ministérios públicos de Acre, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Espírito Santo e Minas Gerais. 

Segundo analistas, a pirâmide, oferece e paga, bons lucros aos investidores, os quais começam a propagar, e testemunhar sobre a legitimidade da franquia, sem haver nestas pessoas a intenção de lesar seus amigos, pois realmente receberam as quantias estipuladas, motivo pelo qual defendem com rigor a empresa, pois não foram, nem serão prejudicados como os outros 80% da base, que perdem seus investimentos de uma hora para outra quando se esgotar as franquias, que segundo estudos pode ocorrer em pouco tempo. Quando isto acontece, a ponta da pirâmide que é relativamente pequena, já recuperou o investimento com grandes lucros, A parte do meio já conseguiu abater seu investimento com pequenos lucros, mais a agrande maioria que está na parte de baixo, vê seu investimento ir para o ralo, sem ter a quem recorrer.

Justiça

Segundo medida judicial expedida nesta semana, a Telexfree está impedida de fazer pagamentos aos seus divulgadores, bem como de cadastrar novos participantes. A decisão vale para todo o Brasil e para o exterior. A Justiça do Acre aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado de que o negócio, apresentado como um sistema de telefone por internet (VoIP, na sigla em inglês), trata-se na verdade de uma pirâmide financeira disfarçada. Os bens de Carlos Costa e Carlos Wanzeler, sócios administradores da Ympactus Comercial LTDA – empresa que opera a Telexfree – foram bloqueados pela decisão da juíza 2ª Vara Cível de Rio

Se constatado a pirâmide, ela funciona como em qualquer golpe, seja do Paco, do Bilhete premiado, etc., os idealizadores utilizam a vontade das pessoas de ganharem dinheiro fácil para lesá-las, sendo que muitas, nem oferecem denúncia com vergonha de reconhecerem que foram vítimas de golpes tão previsíveis.

Outro lado

Segundo o sócio da empresa Carlos Costa, as reclamações são pequenas se comparadas ao grande volume de associados. Carlos afirma que a empresa paga semanalmente a seus divulgadores em torno de R$ 60 milhões, relativo a venda do VOIP, negando a existência da pirâmide.

Já o advogado da empresa, Horst Fuchs, rebate as conclusões da Seae. Sobre a sustentabilidade do negócio, afirma que "os preços das contas VoIP já embute a remuneração aos divulgadores" e que "não há oferta de ganhos altos e rápidos".

"O pagamento de comissões é proporcional às vendas dos pacotes VoIP, sendo de 1 a 2% do total do preço do pacote”, diz Horts.

Sobre a alegação de que a empresa não tem autorização para realizar comércio, Fuchs afirma que a Ympactus "não pratica comércio uma vez que o produto VoIP é entregue pela Telexfree dos EUA", onde a empresa tem uma base operacional.  O advogado também diz que não é necessário parceria com operadoras de telefonia no Brasil porque esse contrato existe naquele país

 

 

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