TPL_JM-RAINBOW_SEARCH

                                                                     

Protesto é contra a intensificação da fiscalização dos produtos estrangeiros que entram no País

Em resposta à chamada tolerância zero, anunciada pelo presidente do Paraguai Federico Franco, no último dia 13, como medida de proteção aos produtos nacionais, os paraguaios saíram ontem às ruas para se manifestar contrários à ação. O ápice das manifestações foi o fechamento da Ponte Internacional da Amizade, localizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

Desde às 9h de ontem, os paseros - transportadores de mercadorias - iniciaram o protesto. A ação bloqueava a ponte a cada 30 minutos, tornando o trânsito da fronteira, que já é um caos, ainda mais complicado. O tráfego ficava comprometido a cada meia hora. Devido à mobilização, a ponte, que liga as cidades de Foz do Iguaçu e Cidade do Leste, registrou fila de carros que ultrapassava os três quilômetros, nos dois sentidos.

Os transportadores reivindicam que a cota mensal de isenção para a importação, por pessoa, passe dos atuais US$ 150 para US$ 500. Eles exigem ainda que o governo seja mais flexível com a lista de produtos autorizados a entrar no país, especialmente nas regiões de fronteira.

Até a tarde de ontem não havia previsão para o fim do bloqueio na Ponte da Amizade. A ação não foi isolada, uma vez que também houve protestos em Encarnación, na fronteira entre o Paraguai e a Argentina. No entanto, por lá, os protestos foram suspensos e o trânsito liberado por volta das 14h.

Os transportadores que atuam da Ponta da Amizade aguardam a volta do presidente, que está em viagem oficial a Taiwan. O retorno está previsto para a próxima sexta-feira.

Texto e foto: Jornal O Paraná

TPL_JM-RAINBOW_ADDITIONAL_INFORMATION